Quando as grandes lojas do varejo abrem suas portas para as vendas (e não apenas exibição de produtos e seus catálogos) no mundo virtual, percebe-se que o sentido de compra para o consumidor está mudando.
Já faz certo tempo que o consumidor utiliza a internet como fonte de pesquisas para suas compras que, em geral, são realizas nas lojas físicas. Principalmente quando o assunto é roupa, o consumidor tende a ir até a loja do varejo para experimentar aquilo que deseja comprar, não arriscando errar no tamanho, por exemplo.
Não há estatísticas que comprovem a diferença de percentual de compras online ou nas lojas físicas (afinal, depende do ramo varejista), mas esse é, sem sombra de dúvida, um comportamento que vem se modificando. Mesmo sabendo que talvez não acerte em cheio, fatores externos fazem com que o consumidor repense sua decisão de compra sobre “onde” irá comprar. A falta de tempo, por exemplo, é um fator decisivo para tornar o e-commerce cada vez mais atrativo. Se o consumidor já conhece determinada loja e sabe, mais ou menos seu número, tende a fazer a compra pela internet mesmo, afinal, a comodidade de não ter que se deslocar, enfrentar loja cheia, filas em provadores, além da facilidade de pagamento tornam a loja virtual um negócio da China.
A distância é outro fator que interfere na decisão de compra de um cliente. Se ele precisa comprar um produto, mas mora muito longe da sua loja de preferência, pode optar pela loja virtual. Observando os benefícios da compra online o consumidor está ousando mais na hora de encher seu carrinho. E ousar significa acreditar no mundo virtual.
Por isso que, apesar de ainda tímida a participação dos clientes nas lojas virtuais, o varejo resolveu apostar no e-commerce. Por que tímida?
É sabido que em se tratando de varejo, com lojas grandes (ou megas, se preferir), onde comprar se torna um passeio cheio de experiências e possibilidades, é uma verdade que a loja virtual não traduz todas as sensações que uma loja física possa fornecer. Mas isso se você for um cliente que tem tempo para realizar suas compras.
Compra pela internet, na loja física ou smartphone?
Se você acha que o brasileiro para na frente de seu computador para pesquisar produtos, pode estar enganado. Uma pesquisa feita pela Criteo, empresa de tecnologia especializada em publicidade digital, aponta que é crescente o número de brasileiros que têm utilizado o celular para fazer compras. Na pausa para o cafezinho ali na esquina, enquanto aguarda o pão de queijo, o consumidor já está lá mexendo em seu celular. E, por que não, comprando um produto?
Essa é uma informação que, segundo a Criteo não se pode se ignorada pelos empresários e muito menos pelos varejistas. A pesquisa aponta que 10% das vendas feitas no e-commerce do varejo brasileiro são realizadas por meio dos smartphones. Um número que tende a crescer ainda mais nos próximos anos, podendo a chegar a 50% em um curto período de tempo.
Na prática, a opção por usar os smartphones como plataformas para compras demonstra que o brasileiro está mais decidido na hora de comprar e tem confiado mais nas transações online. Mas, será que as compras passarão a ser mais online do que físicas?
Qual melhor lugar para vender?
Essa é uma pergunta que todo empresário que tem loja física e abre um e-commerce se faz. Qual melhor lugar para vender?
O mercado varejista está atento aos melhores caminhos para se estabelecer as vendas. A principal feira de varejo do mundo, a Retail´s Big Show, realizada anualmente em Nova Iorque apontou que o diferencial como reforço da marca é justamente a união do online com o físico. A essa junção se dá o nome de “Phigital”, em que o online ajuda o varejo e vice-versa, já que as lojas também reforçam as compras online fazendo “brilhar os olhos” do consumidor com uma infinidade de produtos (e experiências).
Aqui no Brasil, sabe-se que as redes varejistas que dominam o mercado como Renner, Marisa e Hering estão investindo pesado em suas lojas virtuais, mesmo que o faturamento seja ainda pequeno. É que as grandes marcas brasileiras também apostam no “Phigital”.
No próximo post, você vai ver como o e-commerce está ajudando o mercado de luxo.
Jorge Oliveira
Consultor - Panacea
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