Quem nunca teve vontade de entrar naquela loja chique de roupas, comentada em todas as revistas? No entanto, qual era o comportamento do consumidor, décadas atrás quando o assunto era mercado de luxo? Muitos poderiam pensar: “eu não tenho dinheiro nem para passar pela porta”.
Realmente, algum tempo atrás, o consumidor do mercado de luxo tinha um perfil específico: era alguém que vinha de família rica ou descendente da aristocracia e correspondia a todos os requisitos para entrar numa “Maison de luxo”. Deveria ter um carro importado ou caro, roupas adequadas, era alguém conhecido na “nata” da sociedade.
A Alta Costura era uma das maneiras da alta sociedade, de fato, se distinguir dos demais. Mas, a partir da segunda metade do século passado, quando as indústrias começaram a praticar a massificação dos produtos de modo mais intenso, novos nichos de mercado foram surgindo. Percebendo de que havia aí novos filões, as empresas colocaram as classes menos abastadas em contato com novos itens que antes não existiam em suas casas, desde detergentes para lavar roupa até à moda. Algumas marcas foram se tornando mais acessíveis para aqueles consumidores que não teriam passado pela “porta da loja.”
A moda no mercado de luxo
A moda é um caso à parte no mercado de luxo porque ela representa muito mais do que apenas roupas, mas movimentos sociais. E é nítido que a própria moda tenha sido popularizada e se tornado cada vez mais acessível (fazendo parte da massificação), inclusive, ampliando o interesse do público geral. Mas, isso não quer dizer, que grandes marcas tenham se tornado uma pechincha. O grande estudioso do assunto, o filósofo Gilles Lipovetsky afirma na obra O Império do Efêmero de que “a democratização da moda não significa uniformização ou igualação do parecer. Novos signos mais sutis e mais nuançados , especialmente de griffes, de cortes, de tecidos, continuaram a assegurar as funções de distinção e excelência social.”
E é aí que a internet acabou dando uma mãozinha para as grandes marcas. Você talvez não possa comprar uma Ferrari. Mas, nada lhe impede de entrar no site da empresa para conhecer as máquinas mais desejadas do mundo. De carro à bolsas super caras, o mercado de luxo entendeu que a internet poderia ser uma aliada para aumentar as vendas ou, pelo menos, difundir a marca. Isso porque, a curiosidade sobre os produtos de luxo sempre foi um chamariz. Poder acessá-los de qualquer lugar que se estiver (sem ter que ir à Paris, por exemplo, para conhecer os novas casacos da Lanvin) faz aumentar a sensação de proximidade com as atualidades do mercado de luxo.
Algumas marcas desse mercado já investiram no e-commerce. Essa é uma maneira de também facilitar a venda para um público que antes não tinha noção a respeito de valores e preços das grandes marcas. Em uma palestra ministrada no Brasil, Lipovetsky comentou: “As pessoas gostam de olhar na internet e depois vão lá na loja. Outras pessoas fazem o contrário: vão na loja primeiro e depois compram pela internet. Isso faz com que a internet seja um instrumento que democratiza o acesso ao luxo. Você entra no universo do luxo.”
Se o mercado de luxo ainda é muito distante para você, que tal dar uma voltinha pelas principais marcas no mundo virtual?
Jorge Oliveira
Consultor - Panacea
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